terça-feira, 28 de outubro de 2014

O Pão Nosso 3 O Arado.

3 O arado
“E J esus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e
olha para trás é apto para o reino de Deus.”
(Lucas, 9:62)
Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais
belos símbolos.
Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens.
Poderia reportarse
às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da
profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples.
O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de
colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a
terra para que produza. Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o
terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente
aproveitados.
É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino
Cultivador, abraçandose
ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele
retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”.
Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que
caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso espírito,
no sol de amor que nos vem vivificando há muitos milênios, nos adubos preciosos
que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença.
Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus.
Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se
deve esquecer que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e
celeiros guarnecidos.

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